GATO ESCALDADO TEM MEDO DE ÁGUA FRIA

Este é o sentimento do Servidor Público após a publicação do decreto do Prefeito ontem (08/08) no BOM.

 

Quanto tempo vai demorar para os cortes aumentarem na vida dos Servidores Efetivos? Já temos cortes no VT, mudança de horas extras para banco de horas, cortes nos adicionais da educação, não cumprimento de acordo coletivo entre outros.

 

Há um sentimento de incerteza nascendo. Teremos atrasos no pagamento? Teremos pagamento? Teremos décimo terceiro? O Prêmio da educação será pago? O que será cortado primeiro, os cargos de confiança ou mais benefícios dos Servidores Efetivos?

 

A incerteza fica cada vez maior porque as ações desta administração em relação ao Servidor Efetivo se mostram cada vez mais perversas, explodiram os números de processos administrativos, isolam Servidores nas repartições, transferem para outras secretarias Servidores experientes e impõe metas inatingíveis.

 

Na Educação tratam os professores como máquinas que não podem adoecer, dão prioridade para os relatórios sem se preocuparem com as condições em que os profissionais estão trabalhando, não há um norte pedagógico, mas a imposição de uma experiência bem sucedida em outro lugar, como se tudo o que foi feito antes estava errado e que agora vão fazer o certo.

 

Esta administração nos causa mais incerteza, uma vez que quando chegar a hora de cortar eles vão cortar nos Servidores e não no seu projeto político.

 

Ao servidor cabe a resiliência e a resistência, mas com muita organização e luta. Fizemos isto na década de 60 (oito meses sem salário), fizemos isto na década de 90 (trinta e três dias de greve) e fizemos isto em 2015 (sete greves por atrasos de salários).

 

Estes foram alguns exemplos de resistência, porque nós Servidores Efetivos de cargos fazemos do serviço público a nossa vida, nos colocamos a serviço da população, buscamos fazer o nosso trabalho da melhor forma possível dentro da legislação, mesmo com a forte interferência dos indicados a cargos de confiança

 

Neste momento em que a crise se apresenta, DEVEMOS NOS UNIR, ORGANIZAR E LUTAR.