Prefeito retira Adicional de Graduação de Professores para aumentar próprio salário e de secretários
O prefeito Kayo Amado enviou à Câmara Municipal, dia 14 de agosto, um projeto de lei que extingue o Adicional de Graduação de R$ 264, pago mensalmente aos Professores da rede municipal que concluíram cursos de pós-graduação. O benefício era um reconhecimento ao esforço de qualificação dos Educadores.
A decisão gerou forte indignação na categoria, principalmente porque, no mesmo ano, o prefeito concedeu aumentos expressivos para si próprio, o vice-prefeito e secretários municipais. Os reajustes chegaram a 53% nos cargos mais altos, elevando o salário do chefe do Executivo de R$ 19.240,74 para R$ 24.426,12.
AUMENTOS PARA CARGOS POLÍTICOS EM 2025
- Prefeito: de R$ 19.240,74 para R$ 24.426,12
- Vice-prefeito: de R$ 13.725,05 para R$ 21.006,19
- Secretários: de R$ 13.469,11 para R$ 20.675,08
O custo anual com os aumentos de salários de cargos comissionados e políticos é estimado em R$ 11 milhões, enquanto o gasto anual com o adicional dos Professores soma aproximadamente R$ 14 milhões.
Para o SINTRAMEM, o corte no benefício é um retrocesso e desvaloriza o magistério municipal.
“O que o prefeito fez é uma afronta aos Professores e à Educação pública. Retirar um benefício conquistado com anos de luta e esforço de qualificação para bancar aumento de salário próprio e de seus aliados políticos é imoral, injusto e inaceitável. Enquanto tira R$ 264 do bolso de cada Professor, coloca milhares a mais no seu próprio. Essa conta não fecha, a não ser para quem governa pensando apenas em si. Não aceitaremos que tratem nossos educadores como moeda de troca para sustentar privilégios”, afirma Roberto Cicarelli, presidente do SINTRAMEM.
NÃO AO RETROCESSO!
ESTAMOS NA LUTA!
